Exame que começou a ser usado em 1929 , depois da descoberta pelo psiquiatra alemão Dr Hans Berger de que o cérebro gera uma atividade elétrica capaz de ser registrada.
O aparelho de eletroencefalografia faz uma análise da atividade elétrica cerebral espontânea, sendo captada por eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. Um amplificador aumenta a intensidade dos potenciais elétricos que são plotadas num gráfico digital.
Indicação do Exame
Hipóteses de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos.
Epilepsia ou suspeita clínica desta doença
Pacientes com alteração consciência
Avaliação diagnóstica de pacientes com suspeitas de doenças neurodegenerativas, neuroinfecciosas, síndromes demenciais.
Como se realiza o Exame
O Exame é simples, indolor, sem contraindicações e pode ser feito em qualquer idade. Em crianças que não se adaptem bem para realizar o exame – uma sedação leve sob orientação médica pode ser feita.
Coloca-se eletrodos no couro cabeludo com auxilio de uma pasta especifica condutora , que além de fixar no couro cabeludo permite a aquisição dos sinais elétricos cerebrais.
É feito o registro espontâneo (paciente acordado) sendo posteriormente realizados provas de ativação: 1) Hiperventilação (realização de incursões respiratórias profundas) 2) Fotoestimulação intermitente (flashes de luz ) com objetivo de aumentar a sensibilidade do método. 3) Audioestimulo 4) Bloqueio Visual
Como se preparar para o exame
1) Lavar bem os cabelos, mas que estejam bem secos para a hora do exame. 2) Não utilizar nenhum produto no cabelo (gel, cremes, óleos) 3) Não é necessário dieta ou fazer o exame em jejum. 4) Não é necessário suspender os medicamentos de uso contínuo. 5) Em alguns casos específicos de crianças que necessitam sedação será orientado no agendamento o protocolo para esta finalidade.